Eu não quero mais ter que contar as horas
Que faltam pro amanhecer
Enquanto isso, eu convivo em paz com a escuridão
Sempre a um passo de enlouquecer
Eu não quero mais ter que pensar nas horas
Que me faltam para desaparecer
Minha sorte, meu norte é turvo, não consigo ver
Mas sinto que é longe da ingratidão
Mas entre nós sempre terá um vazio
Nunca fomos nem seremos iguais
Por nossas vidas trespassa um rio
E não seremos nada mais que marginais
Sejamos as horas
Nós somos as horas
Que venham as horas
Que se danem
Nenhum comentário:
Postar um comentário